No antigo testamento diversos nomes são atribuídos a
Deus. Encontramos YHWH Sabaoth, traduzido por “Senhor dos exércitos”. Os
autores bíblicos usavam esta nomenclatura sempre que Deus estava envolvido nas batalhas
de seu povo.
Todavia entre os cristãos é muito comum
o predicativo: “Sou um soldado do exército do senhor”. Mas, será que somos literalmente soldados?
Não sei quantos tiveram a oportunidade
de assistir o filme “falcão negro em perigo”. O filme retrata a história
verídica de soldados americanos que são enviados a Somália para uma missão de
guerra. E em meio ao fogo cruzado, dois de seus helicópteros são abatidos. A
partir daí, a missão passa a ser de resgate aos tripulantes mortos que estão
expostos aos rebeldes Somálios. Diante disso, a ordem enviada aos comandantes
das tropas no campo de guerra foi a seguinte: “Não saia daí antes de trazer
todos de volta”.
O teólogo, psicanalista, educador
e escritor brasileiro, Rubem Alves, é
o criador de uma frase impactante e perturbadora: “A igreja é o único exército que deixa
os seus feridos para trás”.
Não
é minha intenção afirmar ser ou não correta esta frase. No entanto, sendo idônea
ou não, creio que você leitor está alistado no exercito de YHWH Sabaoth (Deus dos exércitos) e tem por
obrigação ter a mesma preocupação de Jesus “E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu”. (João 6.39)
Portanto, não abandonemos
nossos feridos; façamos da missão dada a Jesus a nossa missão, ou seja, que nenhum
dos nossos irmãos se perca; sobretudo, que possamos provar que a frase de Rubem
Alves não passa de um grande erro e que o exército do Senhor seja sempre unido
e vencedor. Amém!
Marcelo H. Romeu
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