“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem”. (Jó 42.5)
Deus não é um Ser material para que se possa vê-lo fisicamente. Se assim fosse, seriamos consumidos por sua santidade e glória. Lembramo-nos de Moisés, no monte Sinai, quando teve uma leve experiência da presença de Deus e, segundo o texto bíblico, a pele do seu rosto resplandecia (Det. 34.29).
De fato, a presença de Deus é algo “sobrenatural”, isto é, está para além do físico e do material, pois Ele é Espírito (João 4.24). No entanto, surge a pergunta: como Jó pôde afirmar que seus olhos viram a Deus?
Para responder esta pergunta devemos recorrer à trajetória de Jó. Homem íntegro e justo diante de Deus, homem de muitos bens, um chefe de família e um bom pai. Contudo, em determinado período de sua caminhada, experimentou uma devastadora ruína em seu lar e em sua vida. Entretanto, após este período de angústia e dor, o Senhor Deus lhe restituiu a saúde e tudo àquilo que havia perdido.
Desta forma, os olhos de Jó não contemplaram a Deus fisicamente, mas a partir de sua fidelidade, de seu cuidado, de seu sustento e de seu amor. A experiência com Deus e a fé no Todo Poderoso, lhe permitiram ver e experimentar o “sobrenatural”, ou seja, enxergar a intervenção do Divino em sua história, mesmo nos momentos mais difíceis de sua existência. Assim, Jó deixou de conhecê-lo subjetivamente, isto é, “de ouvir falar”, para efetivamente experimenta-lo e vê-lo bem próximo, vê-lo presente.
Sendo assim, que a intervenção de Deus em sua vida abra os teus olhos para que você possa vê-lo.
Seminarista Marcelo H. Romeu
Devaneios são sinais perceptíveis da existência. Manifestam-se na consciência como chuva de ideias e leva-nos as mais diferentes sensações e intuições. Como resultado destas manifestações, transbordam e ganham vida em formato de textos. Este é um espaço livre para reflexões e partilhamentos. Seja Bem Vindo!
segunda-feira, 23 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
JESUS A LUZ DO MUNDO
“A luz
resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. João 1.5
Ao lermos o evangelho de João, nos deparamos com esta afirmação
metafórica, a qual, pela fé, cremos ser uma verdade irrefutável.
As metáforas fazem parte de nossa vida cotidiana, ou seja, a
partir de figuras e objetos tentamos traduzir os sentimentos, os pensamentos e as
mais variadas experiências abstratas.
O evangelho, segundo São João, tentando traduzir a manifestação de
Jesus entre os homens (encarnação) atribuiu a ele uma metáfora: Jesus é a luz,
a luz dos homens (Jo. 1.9). Esta luz resplandece nas trevas, e as trevas não
prevaleceram contra ela.
Uma possível interpretação desta afirmação de São João é a
seguinte: Jesus é superior a toda forma de mal e venceu as forças das trevas. Desta
forma, por intermédio de sua morte e ressurreição, os pecadores, outrora filhos
das trevas, são redimidos e iluminados por ele, podendo viver e desfrutar da
verdadeira luz, a luz que resplandecerá por toda a eternidade.
Portanto, ao Senhor Jesus, verdadeira luz dos homens, toda honra,
glória e louvor, pelos séculos dos séculos. Amém.
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